Os projectos de exploração mineira e construção de obras públicas na Guiné-Bissau poderão contar em breve com uma participação de empresas chinesas, chamadas a dinamizar as sociedades responsáveis, noticiou a newsletter África Monitor.
O envolvimento deverá passar pela redução da participação directa de Angola nos referidos projectos e consequente entrada de parceiros chineses, que além de poderem trazer maior "capacidade técnica e financeira", já se mostraram interessadas, refere a mesma fonte.
A empresa mineira chinesa Chinalco é das mais activas na região na procura de bauxite, a matéria-prima básica para a produção de alumínio, mantendo inclusivamente uma disputa por concessões com a brasileira Vale, nomeadamente na vizinha Guiné-Conakry.
Em causa está a exploração de bauxite de Boé, uma extensão das jazidas de Boké na Guiné-Conakry, e a construção do porto de Buba - projectos com investimentos estimados de 600 milhões de dólares.
De acordo com a África Monitor, a sociedade Bauxite Angola tem actualmente 90 por cento de capital angolano e 10 por cento de investidores públicos e privados guineenses.
Encarregue da construção do porto de Buba e respectivas ligações rodoviárias e ferroviárias está a Asprebras, consórcio constituído entre a brasileira Odebrecht e empresas angolanas.
Os dois projectos, lançados em 2007, estão atrasados em relação ao previsto, em parte devido ao impacto da crise económica e financeira em Angola, que deveria suportar os investimentos.
Mas também a situação de instabilidade na Guiné-Bissau tem pesado na decisão de avançar com os empreendimentos, além de que foi considerada necessária maior capacidade financeira e organizativa.
Até ao momento, os únicos trabalhos efectuados resumem-se a preparativos para a construção da nova estrada, adianta a “newsletter”.
A reavaliação da participação angolana nos projectos surge na sequência da substituição do coordenador da componente empresarial e económica das relações entre Angola e Guiné-Bissau.
O posto é agora ocupado por Carlos Feijó, em vez do ex-ministro das Obras Públicas angolano Higino Carneiro.
Parceiro histórico de Bissau, a China tem vindo a intensificar a sua cooperação com as autoridades guineenses.
No início do ano, Pequim doou ao governo da Guiné-Bissau mais de um milhão de dólares para equipar o palácio do governo, que está a ser construído pela cooperação chinesa em Bissau.
Na ocasião, o ministro guineense dos Negócios Estrangeiros, Adelino Mano Queta, disse esperar assinar mais acordos de cooperação entre Bissau e Pequim “antes do final do ano”.
Antes, foi concluído um acordo de financiamento da China à Guiné-Bissau no valor de oito milhões de dólares que serão utilizados para a construção de residências para médicos chineses e guineenses do futuro hospital militar em construção, em Bissau.
O envolvimento deverá passar pela redução da participação directa de Angola nos referidos projectos e consequente entrada de parceiros chineses, que além de poderem trazer maior "capacidade técnica e financeira", já se mostraram interessadas, refere a mesma fonte.
A empresa mineira chinesa Chinalco é das mais activas na região na procura de bauxite, a matéria-prima básica para a produção de alumínio, mantendo inclusivamente uma disputa por concessões com a brasileira Vale, nomeadamente na vizinha Guiné-Conakry.
Em causa está a exploração de bauxite de Boé, uma extensão das jazidas de Boké na Guiné-Conakry, e a construção do porto de Buba - projectos com investimentos estimados de 600 milhões de dólares.
De acordo com a África Monitor, a sociedade Bauxite Angola tem actualmente 90 por cento de capital angolano e 10 por cento de investidores públicos e privados guineenses.
Encarregue da construção do porto de Buba e respectivas ligações rodoviárias e ferroviárias está a Asprebras, consórcio constituído entre a brasileira Odebrecht e empresas angolanas.
Os dois projectos, lançados em 2007, estão atrasados em relação ao previsto, em parte devido ao impacto da crise económica e financeira em Angola, que deveria suportar os investimentos.
Mas também a situação de instabilidade na Guiné-Bissau tem pesado na decisão de avançar com os empreendimentos, além de que foi considerada necessária maior capacidade financeira e organizativa.
Até ao momento, os únicos trabalhos efectuados resumem-se a preparativos para a construção da nova estrada, adianta a “newsletter”.
A reavaliação da participação angolana nos projectos surge na sequência da substituição do coordenador da componente empresarial e económica das relações entre Angola e Guiné-Bissau.
O posto é agora ocupado por Carlos Feijó, em vez do ex-ministro das Obras Públicas angolano Higino Carneiro.
Parceiro histórico de Bissau, a China tem vindo a intensificar a sua cooperação com as autoridades guineenses.
No início do ano, Pequim doou ao governo da Guiné-Bissau mais de um milhão de dólares para equipar o palácio do governo, que está a ser construído pela cooperação chinesa em Bissau.
Na ocasião, o ministro guineense dos Negócios Estrangeiros, Adelino Mano Queta, disse esperar assinar mais acordos de cooperação entre Bissau e Pequim “antes do final do ano”.
Antes, foi concluído um acordo de financiamento da China à Guiné-Bissau no valor de oito milhões de dólares que serão utilizados para a construção de residências para médicos chineses e guineenses do futuro hospital militar em construção, em Bissau.
Fonte: macauhub
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