O antigo presidente da República e candidato às eleições presidenciais antecipadas de 28 de Junho 28 Kumba Ialá acusou hoje o PAIGC de ser responsável pela morte de "Nino" Vieira e de Tagmé Na Waié, no início de Março. "Foi o PAIGC que matou Amílcar Cabral (....), foi o PAIGC que matou o Presidente 'Nino' Vieira, o general Tagmé Na Waié, Hélder Proença e Baciro Dabó", afirmou Kumba Ialá. "Que tipo de democracia é que querem? Uma democracia à base da anarquia?", questionou Ialá, ressalvando que o seu partido e ele próprio são contra a violência. Kumba Ialá acusou o líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) e actual primeiro-ministro guineense, Carlos Gomes Júnior, bem como o candidato apoiado pelo partido no governo de serem responsáveis pelas "atrocidades". "Carlos Gomes Júnior e o seu candidato (Malam Bacai Sanhá) têm que responder no Tribunal Penal Internacional pelas atrocidades que estão a cometer", no país, defendeu Ialá. O candidato do PRS afirmou ainda que "há pessoas a quererem vender a Guiné-Bissau" mas, frisou, "serão responsáveis pelas turbulências que terão lugar no futuro". "Dia 28 de Junho, é mostrar o cartão vermelho para o PAIGC e o seu candidato", acrescentou Kumba Ialá, prometendo abrir "os dossiês para que se saiba quem está a matar os guineenses". "Carlos Gomes Júnior desaparece de vez em quando, vai para fora do país, depois reaparece a dizer que é primeiro-ministro", disse ainda Ialá. Kumba Ialá afirmou também que se for presidente mudará a capital do país para Madina de Boé, no Leste. A actual capital da Guiné-Bissau será transformada numa cidade comercial "como Nova Iorque", disse.
O antigo chefe de Estado anunciou a construção de uma universidade e um liceu para albergarem 30 mil alunos cada.
Fonte: Lusa
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