Os partidos da oposição na Guiné-Bissau
defenderam hoje que se debata a forma de politicamente fazer face à
doença do Presidente da República, para evitar factos consumados que
levariam a «turbulência política».
Num comunicado do Coletivo da Oposição Democrática, entidade
que agrega os partidos da oposição na Guiné-Bissau, salienta-se que, por
sete vezes, e sempre em situações de urgência, o Presidente deslocou-se
ao estrangeiro para tratamento médico.
A oposição «não vê nenhum dispositivo de impedimento na atual
Constituição» que limite o mandato de um Presidente por razões de saúde,
mas não deseja «é que uma eventual fragilidade do estado de saúde do
Presidente da República esteja deliberadamente a ser escamoteada com o
pretexto de diagnóstico reservado, a fim de servir fins politicamente
inconfessáveis», diz o comunicado.